FUNDO ROTATIVO SOLIDÁRIO ACONTECE NA CÁRITAS ARQUIDIOCESANA DE MONTES CLAROS


Publicado há 11 anos, 11 meses

Arquidiocese de Montes Claros

Desde a Assembleia da Cáritas Arquidiocesana de Montes Claros, em outubro de 2010, esforços de missionários e missionárias contribuem para o acompanhamento a projetos da Economia Popular Solidária (EPS), em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), através do Fundo Rotativo Solidário (FRS). Esse possui método de apoio financeiro à produção comunitária. O FRS exige devolução do empréstimo em dinheiro para que o montante contribua em novos projetos de cunho social e associativo ou então em produtos ou serviços.

Dentre os projetos acompanhados pela Cáritas, está o grupo de artesãs “Unidas em Cristo”, de Montes Claros. Segundo informações da agente da Cáritas Arquidiocesana, Sônia Aparecida Ferreira, o empréstimo possibilita independência e conscientização das mulheres. “O nosso intuito é a realização de ações que fortaleçam e emancipem grupos sociais à valorização humana. O grupo está de parabéns e, sem dúvida, mostra em seu trabalho que a união faz a força”, observa Sônia.

Os critérios utilizados para aprovação de projetos indicam que só podem ser apoiados trabalhos coletivos que seguem os princípios da EPS e da agroecologia, e não é permitido utilizar dinheiro do Fundo para compra de agrotóxicos. O FRS deve priorizar acesso ao crédito de jovens de 18 a 29 anos, que apresentarem projetos produtivos. A liberação do Fundo acontece mediante apresentação de projeto técnico com estudo de viabilidade econômica da atividade e cronograma de devolução do recurso.

Caso haja dificuldade para a elaboração do projeto, o recomendado é escrever carta descritiva do que se pretende financiar, com qual objetivo e dimensionamento da atividade. Aprovada a carta, a orientação é para elaborar o projeto técnico, conforme descrito anteriormente. A proposta deve apresentar a sustentabilidade da atividade nos aspectos sociais, ambientais e de gênero. O Fundo Rotativo Solidário não pode ser usado para pagamentos de dívidas anteriores ou que não estejam relacionadas com o projeto. Não são financiados valores referentes à mão de obra. O valor financiado é de R$ 4 mil por projeto.

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