Vazanteiros do Norte de Minas divulgam carta denúncia
Publicado há 13 anos, 4 meses
Helen Borborema* e Helen Santa Rosa**
Um clima de revolta generalizada está se instalando às margens do Rio São Francisco, na região do Semiárido Mineiro. Isso é o que afirma a Carta Denúncia dos Vazanteiros, que são povos tradicionais que vivem a centenas de anos nas barrancas do rio.
A pressão para criação de reservas ambientais a fim de compensar o grande passivo ambiental provocado pelo Projeto Jaíba de Irrigação, faz com que os órgãos estaduais responsáveis avancem sobre os territórios das comunidades tradicionais exigindo o abandono das áreas. Penalizando os nativos, que são os verdadeiros guardiões do rio e do território e que dependem destes para sobreviver.
Em menos de quatro meses, foram registrados três ataques perpetrados às comunidades tradicionais vazanteiras do São Francisco nos municípios de Matias Cardoso e Manga. Até o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana já nomeou uma comissão que após visita se reuniu com os órgãos responsáveis. Porém, os desrespeitos continuam.
A Articulação no Semi-Árido Mineiro (ASA Minas) apóia as comunidades vazanteiras que há séculos vivem nas barrancas, respeitando o rio e convivendo com a biodiversidade local.
Leia na postagem abaixo a Carta na íntegra.
Um clima de revolta generalizada está se instalando às margens do Rio São Francisco, na região do Semiárido Mineiro. Isso é o que afirma a Carta Denúncia dos Vazanteiros, que são povos tradicionais que vivem a centenas de anos nas barrancas do rio.
A pressão para criação de reservas ambientais a fim de compensar o grande passivo ambiental provocado pelo Projeto Jaíba de Irrigação, faz com que os órgãos estaduais responsáveis avancem sobre os territórios das comunidades tradicionais exigindo o abandono das áreas. Penalizando os nativos, que são os verdadeiros guardiões do rio e do território e que dependem destes para sobreviver.
Em menos de quatro meses, foram registrados três ataques perpetrados às comunidades tradicionais vazanteiras do São Francisco nos municípios de Matias Cardoso e Manga. Até o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana já nomeou uma comissão que após visita se reuniu com os órgãos responsáveis. Porém, os desrespeitos continuam.
A Articulação no Semi-Árido Mineiro (ASA Minas) apóia as comunidades vazanteiras que há séculos vivem nas barrancas, respeitando o rio e convivendo com a biodiversidade local.
Leia na postagem abaixo a Carta na íntegra.
*comunicadora popular da ASA – Porteirinha - MG
** Assessoria de Comunicação - CAA/NM - MG
** Assessoria de Comunicação - CAA/NM - MG
Foto de Jão Zinclar, em Manga-MG