Artesanato japonês é ensinado em oficinas que discutem temas sociais e ambientais


Publicado há 13 anos, 1 mês


Por Myrlene Pereiria
Comunicadora Popular ASA Minas/ Cáritas Araçuaí


O origami, técnica japonesa de artesanato em papel, chegou à cidade de Itinga, em Minas Gerais, através de minioficinas com crianças e adolescentes da comunidade rural de Caldeirão. Durante as aulas, são trabalhados temas como responsabilidade social, reciclagem, cooperativismo e administração financeira.

As oficinas, realizadas uma vez por semana sempre na casa de algum participante, são ministradas por funcionários da Associação de Moradores e Amigos de Itinga (Amai), entidade parceira da Visão Mundial. A proposta é formar grupos em outras comunidades e bairros da cidade.

A agricultora dona Geralda - beneficiada pelos programas Um Milhão de Cisternas (P1MC) e Uma Terra e Duas Águas (P1+2) e assessorada pela Cáritas Diocesana de Araçuaí - acolhe em sua casa o grupo de artesãos. Suas duas filhas integram o grupo de aprendizes da técnica japonesa.

Dona Geralda acredita na importância da arte para a formação das crianças da sua comunidade. “Isso é bom porque ocupa o tempo deles e ensina uma profissão. Elas ficam longe das drogas e dos maus pensamentos, por isso me sinto muito satisfeita em poder receber aqui em casa.” Entusiasmada, ela comenta que o fato de ter a horta e os animais perto de casa e não ter que ir no rio buscar água toda hora dá tempo pra acompanhar o trabalho com os origamis. “É bom que eu também aprendo.”

Os primeiros produtos foram mostrados durante a feira da Agriminas, em Belo Horizonte, onde todos foram vendidos. As próximas produções também serão expostas em feiras locais e regionais para divulgação da técnica e do trabalho do grupo.

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