Comunicadores Populares da ASA Minas
Norte e Vale do Jequitinhonha - MG
"No ar: Asas do Sertão, sobrevoando o semiárido mineiro”. É assim que os microprogramas de rádio, produzidos pelos comunicadores populares do Semiárido mineiro, saúda os ouvintes do Norte e do Vale do Jequitinhonha.
Os programas tratam de temas como: Semiárido, segurança alimentar, feiras populares, combate à desertificação, educação do campo, cuidados com as cisternas de placa, manejo agroecológico, direito à comunicação, acesso à terra e valorização da mulher. As temáticas foram escolhidas pela equipe de comunicação da ASA Minas e pela Rede de Comunicadores do Semiárido Mineiro, a partir da realidade do povo da região, contemplando a sua diversidade.
As gravações do microprogramas foi feita nos dias 4 e 5 deste mês, na rádio Santa Cruz, no município de Jequitinhonha, em parceria com a Cáritas Diocesana de Almenara. A produção radiofônica fará parte de um CD, que será lançado ainda este semestre pela ASA Minas, por meio do Projeto Guarda Chuva.
Os microprogramas resgatam um projeto-piloto desenvolvido em 2008, pela equipe de comunicação da ASA Minas e retomado este ano, através do Projeto Guarda Chuva.
GUARDA CHUVA: A CHUVA VAI, A ÁGUA FICA - O Guarda Chuva é um projeto da ASA Minas - Articulação no Semiárido Mineiro, realizado através de convênio com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e o Governo do Estado de Minas Gerais. Ele é executado com recursos do Fhidro (Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais), fundo operacionalizado pelo Igam (Instituto Mineiro de Gestão das Águas).
O Projeto tem a mesma estratégia do Programa Um Milhão de Cisternas – P1MC, de mobilização e formação social para convivência com o Semiárido. Além das cisternas de placas para captação de água da chuva, o projeto também prevê instrumentos, a exemplo da comunicação popular, através do rádio e de informativos, como estratégias para mobilização social.
O Projeto tem como entidade gestora a Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais e é executado no Norte de Minas, pela Cáritas Diocesana de Januária e pelo Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA-NM); e no Vale do Jequitinhonha, pelo Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica (CAV).