Educadores e gestores de diversos municípios do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha participam de encontro de intercâmbio, em Itaobim, para dialogar sobre os saberes e os fazeres da educação popular no semiárido e avaliar o Programa Cisterna nas Escolas.
Os educadores e gestores dos municípios de Araçuaí, Felisburgo, Ponto dos Volantes, Pedra Azul, Monte Formoso, Padre Paraíso, Caraí, Chapada do Norte, Varzelândia e São João da Ponte participaram de um encontro de intercâmbio em Itaobim, nos dias 30 e 31 de maio, promovido pelo Programa Cisterna nas Escolas, da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA Brasil). Organizado pela Cáritas Diocesana de Almenara, o encontro promoveu um espaço de formação, dialogando com os saberes e fazeres da educação formal e educação popular no semiárido, bem como a avaliação das estratégias técnicas e teórico-metodológicas na execução do Programa Cisternas nas Escolas.
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Além de educadores e gestores, participaram da atividade representantes da coordenação nacional da ASA Brasil, da ASA Minas, do Observatório do Semiárido dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri da UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri), das Cáritas Diocesanas de Januária e de Araçuaí, do Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica (CAV) e da Escola Família Agrícola (EFA) de Araçuaí.
Durante a programação, foi realizada uma visita à EFA Bontempo de Itaobim, na qual os educadores puderam conhecer as estratégias de convivência com o semiárido realizadas na escola e as experiências pedagógicas, em especial, por meio dos instrumentos adotados na Pedagogia da Alternância.
O encontro reforçou a importância dos temas geradores “direito à água” e a “convivência com o semiárido” e também destacou o fortalecimento da Educação do Campo e Contextualizada no âmbito do processo educativo das escolas do campo. Durante a socialização da execução dos programas de acesso à água e convivência com o semiárido para as escolas e as famílias, foi reforçada a importância da formação e da mobilização social. Avaliou-se que, apesar dos desafios, esses instrumentos são fundamentais para a garantia de soberania e segurança alimentar, a permanência da escola no campo e o controle social das políticas públicas como direito.
Por Maria Afonso, educomunicadora popular da Cáritas Diocesana de Almenara.
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