As tecnologias sociais de captação de água da chuva vem construindo uma nova narrativa sobre o semiárido, pautada na produção de alimentos saudáveis, na educação contextualizada e acima de tudo, na valorização dos saberes dos povos e comunidades tradicionais do semiárido mineiro. Conheça mais sobre as atividades dos programas da ASA Minas.
Cisternas são oportunidades de uma nova história para o semiárido
Gilberto da Cruz, morador de Francisco Sá
Por Fabiano C. César
Em Junho o CAA/NM, entidade que executa o Programa Uma Terra e Duas Aguas- P1+2, no Norte de Minas Gerais, realizou dois intercâmbios de experiências com os agricultores e agricultoras, dos municípios de Rio Pardo de Minas e Francisco Sá.
O intercambio foi um momento importante para valorizar a agroecologia, as estratégias de convivência com o semiárido, os direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais, e também de refletir sobre os perigos da atual conjuntura política para a agricultura familiar.
Em um cenário de constantes perdas de direitos, os agricultores(as) reafirmaram o seu posicionamento em defesa dos direitos sociais e políticos para os povos do campo.
Gilberto Pereira da Cruz, do Município de Francisco Sá, afirmou que as “tecnologias sociais de convivência mostram que é possível contar uma nova história da nossa região”, não baseada na seca e na construção de grandes obras, “mas sim na convivência com a região, na produção de alimentos saudáveis, no respeito aos povos e os seus modos de vida”.
Pela continuidade das políticas de convivência com o semiárido, os agricultores(as) unidos ecoam uma voz, que vem percorrendo todo o Semiárido Brasileiro:
Nenhum Direito a Menos!!!
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Fabiano Cordeiro César