De acordo com Cristina Nascimento, coordenadora da ASA pelo Estado do Ceará e representante da Articulação na reunião, o principal diferencial desse encontro foi o fato de, pela primeira vez, a iniciativa ter partido do governo e não da sociedade civil. Outro ponto de destaque foi a unidade das organizações sociais do campo, expressa em carta entregue em mãos à presidenta, com propostas em defesa do povo do campo (clique aqui para ler a carta). “A nossa intervenção foi voltada para o momento atual que o Brasil vive, nosso olhar sobre o movimento do campo, avaliando as políticas existentes. Trouxemos nossa preocupação com a necessidade de políticas de convivência com o Semiárido, pautando as demandas das famílias rurais. A política avançou no acesso à água para consumo e produção de alimentos, mas ainda precisamos reforçar diversos aspectos, como o debate em torno da agroecologia. O encaminhamento foi no sentido de dar continuidade ao diálogo”, enfatizou Cristina. Outros 10 grupos da sociedade civil integraram o encontro, além da ASA: Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), Movimento Camponês Popular, Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (FETRAF) e Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). Fonte: ASA Brasil. | ||